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Peniche e Baleal

Peniche assenta sobre uma península com cerca de 10 km de perímetro, constituindo o seu extremo ocidental o Cabo Carvoeiro. A costa é formada por imponentes rochedos e por magníficas praias de banhos, de grande extensão, debruçando-se sobre o oceano num desfilar constante de aspetos surpreendentes a maravilharem os olhos dos visitantes. Fronteiro a Peniche, à vista sobre o Atlântico, para o lado ocidental, fica o Arquipélago da Berlenga.

Peniche, foi até ao século XV, uma ilha, quase circular, que chegou a estar afastada do resto do continente cerca de 6 km. O antigo lugar da Ribeira d’Atouguia, na foz desse rio, era um dos mais importantes portos portugueses da Idade Média, ponto de acesso privilegiado a localidades do centro do país (Lisboa, Óbidos, Torres Vedras, Santarém e Leiria). A ação das correntes marítimas e dos ventos, com o passar dos séculos, levou ao assoreamento desse curso de água, vindo as areias a formar progressivamente um cordão de dunas que, consolidando-se, uniu a ilha de Peniche ao continente, fazendo desaparecer o porto de Atouguia.

As principais estações pré-históricas conhecidas no concelho correspondem a ocupações em gruta, conhecendo-se um importante conjunto de sítios na zona Sudoeste do concelho, no Planalto das Cesaredas, porém a mais importante estação pré-histórica do concelho é a Gruta da Furninha. Esta última componente parece ter assumido especial importância como parece demonstrar a descoberta junto ao Morraçal da Ajuda (Peniche), de um complexo oleiro que terá laborado no séc. I d.c. do qual se conhecem-se quatro fornos, e que se teria dedicado principalmente à produção de ânforas destinadas ao envase de preparados de peixe. A então ilha de Peniche assentaria a sua atividade económica na exploração de recursos marinhos, particularmente na produção de conservas de peixe, atividade industrial que, volvidos dois mil anos, continua a laborar nesta terra piscatória.

Peniche sendo alvo constante de ataques de corsários ingleses, franceses e de Piratas da Barbária, a Fortaleza de Peniche mandada construir por D. João III no séc. XVI, e concluída no séc. XVII por D. João IV, formava, juntamente com várias fortificações localizadas sobranceiramente ao mar, um importante complexo militar para proteção, vigiando o acesso a vários pontos da costa considerados de vital importância estratégica. O acesso à vila de Peniche era condicionado pela presença da Fortaleza de Peniche, e de um longo pano amuralhado que se estendia perpendicularmente à península de Peniche ligando o Forte das Cabanas, no Sul da península, ao Forte de Nossa Senhora da Luz, no extremo Norte. Completando a defesa da região, encontravam-se o Forte de S. João Baptista, na Ilha da Berlenga, e o Forte de Nossa Senhora da Consolação, localizado no dito lugar da Consolação.

A sua especificidade geomorfológica, oscilando entre uma realidade insular / peninsular, parece ter moldado e condicionado de um ponto de vista socioeconómico e cultural, as populações que ao longo dos tempos ocuparam este território, permitindo simultaneamente que o concelho de Peniche fosse palco de importantes acontecimentos históricos de índole nacional e internacional.





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